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Justiça Quinta-feira, 18 de Julho de 2019, 16:45 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Julho de 2019, 16h:45 - A | A

INTERCEPTAÇÃO CLANDESTINA

Promotores citados pedem para serem investigados pela Corregedoria Nacional do MP

FERNANDA ESCOUTO

Os promotores de Justiça citados em depoimentos pelos militares réus no caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”, em nota à imprensa, negaram o envolvimento em supostos esquemas de interceptações clandestinas e protocolaram pedidos junto à Corregedoria Nacional do Ministério Público (CNMP), a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado, a imediata investigação que apure suas respectivas condutas.

Divulgação

MINIST?RIO P?BLICO


Assim como a nota, o pedido protocolado, nesta quinta-feira (18), junto aos órgãos foi assinado pelos promotores Samuel Frungillo, Marco Aurélio de Castro, Marcos Bulhões, Marcos Regenold Fernandes e Paulo Prado.

Nesta terça e quarta-feira (16 e 17), representantes do MPMT foram denunciados ao juiz da 11ª Vara Criminal Especializada na Justiça Militar, Marcos Faleiros. Conforme um dos réus, o cabo da Polícia Militar Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, os promotores Samuel Frungillo, Marco Aurélio de Castro, Célio Wilson, Marcos Bulhões, Marcos Regenold Fernandes e Paulo Prado estariam envolvidos em esquemas de grampos ilegais.

Em resposta às declarações, os promotores afirmam que “tratam-se de réus confessos que se veem na iminência de sofrerem justa condenação pelos crimes que praticaram e que, em atitude desesperada, resolveram atacar infundadamente membros da Instituição que os denunciou”.

“Para que não paire quaisquer dúvidas acerca da idoneidade, da conduta pessoal e funcional, bem como da lisura dos procedimentos adotados pelos peticionantes quando do exercício de suas funções, especiaI no combate às organizações criminosas e à corrupção junto ao GAECO. é que vêm à presença de Vossa Excelência solicitar se digne instaurar o procedimento cabível para a apuração de todos os fatos narrados pelos réus”, diz trecho do documento encaminhado à CNMP, a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e a Corregedoria-Geral do Ministério Público Estadual.

Também nesta quinta-feira, o Procurador-Geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, enviou nota, esclarecendo que já tomou e continuará tomando as medidas legais cabíveis para a apuração das informações que estão vindo a público no bojo do referido processo criminal.

“Importante informar que estão sendo instaurados outros procedimentos investigatórios visando a apurar a veracidade de algumas declarações contendo versões até então não apresentadas pelos sobreditos réus e, para dar lastro a essas novas investigações, serão requisitadas junto ao titular da 11ª Vara Criminal cópias dos termos de interrogatórios prestados nos dias 16 e 17 de julho”, pontua Borges.

 

Veja a nota do Procurador-Geral de Justiça na íntegra

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Ministério Público de Mato Grosso reafirma seu compromisso com a verdade, a transparência e a justiça

Diante das declarações feitas por integrantes da Polícia Militar, réus confessos denunciados pela realização de escutas telefônicas ilegais, durante reinterrogatório ao Juízo da 11ª Vara Criminal – Justiça Militar, em que apontam supostas irregularidades praticadas por membros da instituição no âmbito do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco, o Procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, vem a público esclarecer que já tomou e continuará tomando as medidas legais cabíveis para a apuração das informações que estão vindo a público no bojo do referido processo criminal.

A par de diversas investigações já em andamento no Núcleo de Ações de Competência Originária – NACO e que versam sobre os mais variados fatos que foram mais uma vez aventados pelos acusados, no dia 16 de julho o Procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, determinou a instauração de procedimento administrativo para averiguar se há procedência nas afirmações de um dos réus do referido processo de que teria havido desvio de finalidade na utilização de “verbas secretas” utilizadas pelo Gaeco em suas operações sigilosas de investigação contra o crime organizado.

Além disso, no dia 17 de julho, o Procurador-geral emitiu um despacho avulso interno que visa a levantar informações relacionadas à destinação da placa de computador da marca “Wytron”, utilizada para realização de escutas telefônicas, também em decorrência de afirmações feitas por um dos réus junto à Justiça Militar de que o referido equipamento teria sido doado pelo Ministério Público à Polícia Militar.

Importante informar que estão sendo instaurados outros procedimentos investigatórios visando a apurar a veracidade de algumas declarações contendo versões até então não apresentadas pelos sobreditos réus e, para dar lastro a essas novas investigações, serão requisitadas junto ao titular da 11ª Vara Criminal cópias dos termos de interrogatórios prestados nos dias 16 e 17 de julho.

Oportuno dizer também que nos procedimentos investigatórios criminais em curso, e naqueles a serem instaurados, será realizada auditagem no sistema de escuta “Guardião” utilizado pelo Gaeco.

Convém pontuar que o Ministério Público encontra-se sob comando de uma nova administração, que vem tomando medidas com o propósito de fortalecer ainda mais o Gaeco e garantir, o quanto mais, a segurança dos seus atos investigatórios. Nesse sentido, está em andamento uma reengenharia administrativa do órgão e implantados novos ritos procedimentais. Ademais, estão sendo criadas quatro novas unidades no interior: Sorriso, Rondonópolis, Cáceres e Barra do Garças.

Por fim, o Procurador-geral de Justiça reafirma seu compromisso de continuar atuando, com firmeza e determinação na defesa da sociedade e dos cidadãos mato-grossenses, bem como reconhece o importante e fundamental trabalho realizado pelo Gaeco no combate às organizações criminosas que tantos prejuízos morais, éticos e financeiros têm causado ao Estado de Mato Grosso.

 

Ministério Público do Estado de Mato Grosso

Procuradoria-geral de Justiça

 

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