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Justiça Quarta-feira, 10 de Junho de 2020, 14:54 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Junho de 2020, 14h:54 - A | A

PARA VENCER A PANDEMIA

Chefe do MP pede a Mendes e Pinheiro pausa em disputas partidárias durante pandemia

KHAYO RIBEIRO

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, pediu para que o governador Mauro Mendes (DEM) e os gestores municipais Emanuel Pinheiro (MDB) e Lucimar Campos (DEM) deixem à margem as discussões político partidárias neste momento de pandemia da Covid-19, o coronavírus.

Alan Cosme/HiperNoticias

jose antonio borges

Procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira

Ao avaliar a situação na qual Mato Grosso está frente à pandemia, o procurador apontou que o caminho possível para que o estado passe por este momento de instabilidade sanitária está baseado em um diálogo uníssono entre os gestores, que tenha como objetivo único o salvamento das vidas.

"E agora, governador Mauro Mendes, prefeito Emanuel Pinheiro, prefeita Lucimar Campos e demais prefeitos, o que fazer? Primeiro deixar a política partidária e disputa de poder à margem e falarmos a mesma língua com objetivo único de salvar vidas", destacou o chefe do Ministério Público nesta quarta-feira (10). 

As perspectivas de Borges foram declaradas por meio de artigo de opinião. “Ocorre que os leitos de UTIs implantados no interior do estado são pífios para atender regiões de 400, 500 ou 600 mil habitantes, como são os casos de Cáceres, Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop”, disse o procurador.

Borges também tratou a respeito da ferramenta que será implementada pelo governo no controle da pandemia em Mato Grosso. Conforme noticiado pelo HNT/HiperNotícias, o Executivo estadual acompanhará cada um dos 141 municípios do estado por meio de um sistema de classificação de riscos.

“Já passou da hora do nosso Estado, de dimensão continental, ter essa ferramenta para aplicar nas nossas regiões e nos seus 141 municípios, adotando medidas pontuais conforme as realidades que se vai detectando com dados confiáveis, transparentes e científicos”, declarou Borges.

O governo federal não escapou das críticas do procurador, que pontuou que a liderança nacional está descomprometida com as vidas da população, agindo de forma “tresloucada e irracional”.

Borges disse que não seria estranho o Executivo federal determinar medidas rígidas, o Estado acrescentar ações mais enérgicas e os Municípios agirem com ainda mais assertividade. Contudo, lembrou que o contrário não pode existir, uma vez que interferiria na autonomia dos entes federativos.

Por fim, o procurador disse esperar medidas mais rígidas por parte do governador. Porém, garantiu que caso as ações não sejam realizadas o próprio Ministério Público de Mato Grosso fará com que os municípios adotem as ações necessárias, seja por meio de notificações, termos ou até mesmo ações civis.

“Quantos aos desvios criminosos dos recursos destinados à pandemia estamos criando no dia de hoje uma força tarefa envolvendo os demais órgãos de controle, para intensificar a fiscalização, barrar as eventuais irregularidades e apurar a responsabilidade desses perversos e sociopatas pseudogestores do dinheiro público”, finalizou o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso.

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