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Justiça Quarta-feira, 17 de Abril de 2024, 20:44 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Abril de 2024, 20h:44 - A | A

OPERAÇÃO DIAPHTHORA

Sobrinho de Silval teria pago propina para delegado preso em operação

As informações constam na decisão assinada pela juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara Criminal de Peixoto de Azevedo

VANESSA ARAUJO
Da Redação

Antônio da Cunha Barbosa Neto, sobrinho do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), teria pago propina para Geordan Fontenelle, que atua como delegado em Peixoto de Azevedo (672 km de Cuiabá). Fontenelle foi preso desta quarta-feira (17) na Operação Diaphthora. Conforme as investigações, Antônio teria entregue uma caminhonete Mitsubishi MMC/L200 Triton Savana de cor amarela, juntamente com uma mochila preta que supostamente continha dinheiro, ao visitar a delegacia de Peixoto de Azevedo. No entanto, ao sair do local, a bolsa não estava mais com ele.

 

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Antônio da Cunha esteve na delegacia quando o veículo ainda estava em seu nome, no entanto, em uma atitude repentina, em 17 de outubro de 2022, a camionete foi transferida para o nome da esposa do delegado.

“Contudo, numa atitude completamente estranha, no dia 17/10/2022, houve a comunicação de venda e, consequentemente, a transferência de propriedade desse veículo para LETICIA CRISTINA DE SOUZA ARAÚJO, esposa do DPC GEORDAN”, diz o relatório.  

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Segundo o relatório da decisão, além do carro, no dia em que esteve na delegacia, Antônio da Cunha teria levado uma mochila preta, porém, ao deixar o local, já não estava mais portando a bolsa. 

Os investigadores apontam no relatório que o dinheiro e o carro teriam sido para o pagamento de uma propina ao delegado. “Dai que se infere que o veículo foi transferido também como parte do pagamento de propina ao investigado DPC GEORDAN, já que durante a investigação demonstrou ser pessoa que anseia por dinheiro ilícito e se utiliza das atribuições de seu cargo para angariar tais vantagens indevidas”, apontam os investigadores. 

As informações constam na decisão assinada pela juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara Criminal de Peixoto de Azevedo (672 km de Cuiabá). 

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OPERAÇÃO DIAPHTHORA

Ao todo, foram cumpridos 12 ordens judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares.

As investigações iniciaram após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, que apontavam o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região de Peixoto de Azevedo em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial, caracterizando a formação e uma associação criminosa no município.

Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.

Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.

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