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Polícia Terça-feira, 10 de Setembro de 2019, 15:50 - A | A

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Terça-feira, 10 de Setembro de 2019, 15h:50 - A | A

REVOLTA DE DETENTAS

Presa por envenenar enteada fica em cela separada na cadeia

LUIS VINICIUS

O juiz da 14ª Vara Criminal, Jurandir Florêncio de Castilho, manteve a prisão de Jaira Gonçalves de Almeida, 42 anos. Ela foi presa suspeita de matar envenenada a sua enteada Mirella Poliane Chue de Oliveira, de apenas 11 anos. O crime teria ocorrido na residência da mulher, localizada no bairro Parque Cuiabá, na Capital.

HiperNotícias

madrasta Jaira

 A suspeita Jaira Gonçalves de Almeida

A manutenção da prisão foi definida durante audiência de custódia, realizada na tarde de segunda-feira (9), no Fórum de Cuiabá. Depois do procedimento, ela foi levada ao presídio Ana Maria do Couto May, onde deverá ficar à disposição da Justiça.

O magistrado também teria determinado que Jaira ficasse separada das outras detentas, pois corre risco de morte por conta da grande repercussão do crime. Geralmente, violência contra crianças, idosos e crimes de estupro "não são aceitos" pelos presidiários.

A informação, no entanto, não foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A investigação

A investigação aponta que a madrasta matou a criança com uso de um veneno com venda proibida, ministrando gota a gota, em pequenas doses durante dois meses, entre abril e junho de 2019.

No dia 14 de junho de 2019, morreu de causa até então indeterminada. A vítima deu entrada em um hospital particular, já morta. Inicialmente houve suspeita de meningite, bem como de abuso sexual, pois havia inchaço na genitália, mas depois foi descartado o abuso durante a necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O laudo pericial apontou morte por causa indeterminada. A Politec colheu materiais para exames complementares. Nos exames realizados pelo Laboratório Forense, mediante Pesquisa Toxicológica Geral, foram detectados no sangue da vítima duas substâncias, uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

"Essa substância não é encontrada em medicamentos, portanto, sua ingestão por humanos somente pode ocorrer de forma criminosa. Os sintomas da sua ingestão são: visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarréia, tremores, confusão mental, convulsões, etc.", explicaram os  delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi, que conduzem as investigações. 

Os delegados informaram que todas as vezes que a menina passava mal era socorrida e levada ao hospital, lá ficava internada 3 a 7 sete dias e melhorava, em razão de ter cessado a administração do veneno. Mas ao retornar para casa, voltava a adoecer novamente. O sofrimento durou cerca de dois meses, em que a menina ficou internada por nove vezes em hospitais particulares.

Na última vez que foi parar no hospital, a menina chegou já em óbito. Por conta disso, o hospital não  quis declarar o óbito, mas suspeitava de ser meningite. Nessa ocasião, foi acionada a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), que diante de falta de evidências sobre morte violenta, requisitou vários exames por precaução, num desse exames periciais foi detectado a substância venenosa no sangue da menina.

Motivação

Assim, o caso foi encaminhado a Deddica que procedeu com toda a investigação descobrindo o plano de envenenando, por conta de uma herança milionária que a menina tinha recebido, ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

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