O ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura dos sete presos na Operação Esdras, da Polícia Civil, relativa aos grampos telefônicos clandestinos e ilegais praticados em Mato Grosso.
Dessa forma, serão soltos os ex-secretários Paulo Taques (Casa Civil), Rogers Elizandro Jarbas (Segurança), Siqueira Júnior (Justiça e Direitos Humanos, Evandro Alexandre Lesco (ex-chefe da Casa Militar) e a esposa dele, a personal trainer Helen Lesco. Também foram soltos o major da PM Michel Ferronato e o sargento João Ricardo Soler.
Eles haviam sido presos no dia 27 de setembro, acusados de conspirarem contra as investigações dos grampos telefônicos, que, àquela época, era comandada, em Mato Grosso, pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça. Conforme as investigações da delegada Ana Cristina Feldner e do delegado Flávio Henrique Stringueta, ambos da Polícia Civil, o plano era desmoralizar Perri e afastá-lo do caso.
Todos irão cumprir medidas cautelares diversas da prisão. O ministro determinou a soltura após ter avocado o processo para o STJ, por suspeita de envolvimento de pessoa detentora de prerrogativa junto àquela Corte. Isso fez com que a decisão na Justiça estadual perdesse o objeto.
Com a decisão de Campbell, permanecerão presos o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, que é acusado de ser o mandante dos grampos e idealizador do escritório utilizado para a espionagem clandestina e ilegal, e também o cabo da PM Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, apontado como o operador do esquema.
Nos bastidores, comenta-se que Gerson tenta delação premiada, enquanto Zaqueu também estaria sendo convencido pelos advogados a fazer um acordo com a Justiça.
A reportagem ainda não conseguiu contato com os advogados dos investigados.
Mais informações em instantes.
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Benedito costa 31/10/2017
Tomá no oio! To pensano quesses cara iam apodrecê no xilindró.
Critico 31/10/2017
O único com prerrogativa é o governador. Isso td cheira trapassa. Coisa nojenta. Mostra que a justiça é vulnerável.
Critico 31/10/2017
Maldita justiça INJUSTA. MT terra de ninguém.
3 comentários