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Últimas Sexta-feira, 05 de Agosto de 2016, 18:20 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Agosto de 2016, 18h:20 - A | A

Semana Mundial do Aleitamento Materno estimula doação de leite na Capital

REDAÇÃO

Um triunfo para toda a vida. Este é o pensamento que norteia a Semana Mundial do Aleitamento Materno – que, no Brasil, acontece de 1 a 7 de agosto. Além de ser um alimento fundamental, o leite materno é um canal de comunicação em que a mãe transmite ao seu filho ferramentas essências para sua sobrevivência. Da mesma forma, ele contribui para o desenvolvimento sustentável e para a redução das desigualdades sociais.

 

Reconhecido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) como o país com o maior número de doadoras de leite materno do mundo, o Brasil é referência mundial em estimular esta prática de apoio – que é democrática, sustentável e natural. Em Cuiabá, o Hospital Infantil e Maternidade Femina é um dos postos de coleta do alimento. A instituição é associada ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller.

 

"O leite materno é o mais completo. Somente ele tem fatores de proteção no período neonatal que são essenciais para o bebê. Está comprovado que o leite materno contribui para a redução da mortalidade infantil e infecções no bebê e, também, a saúde da mãe é beneficiada com a lactância, por exemplo”, explica a pediatra neonatologista Fernannda Pigatto, diretora técnica do Hospital Infantil e Maternidade Femina.

 

Devido aos benefícios à saúde do bebê, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que ele se alimente exclusivamente do seio da mãe durante seus seis primeiros anos de vida. Depois, durante pelo menos mais um ano, como complemento da comida sólida. Somente na última década, a taxa de mortalidade infantil caiu praticamente pela metade (47%) no Brasil devido ao aleitamento e em virtude de campanhas de incentivo à amamentação e doação de leite materno.

 

Reprodução

Amamentação

 

Amamentar também apresenta diversos benefícios para a mulher. Entre eles, está a prevenção de hemorragia pós-parto, a contribuição para o processo de remineralização óssea, a atuação como método contraceptivo e a promoção da perda de peso, por exemplo. "As vantagens da amamentação são infinitas. Ela auxilia, até mesmo, na redução do risco de desenvolver câncer (mama e colo de útero) e, segundo estudos, protege contra a diabetes tipo 2”, pondera a pediatra neonatologista.

 

DOAÇÃO DE LEITE – Sem comprometer a amamentação, as mães podem fazer a doação do leite materno. Para doar, a lactante deve estar saudável e não tomar medicamento que interfira na amamentação e na doação, além de apresentar os exames iniciais do acompanhamento gestacional, como o de Sífilis, HIV, Toxoplasmose e Rubéola.

 

As doações podem ser feitas a partir do parto até enquanto a mulher produzir leite. O frasco para armazenamento deve ser de vidro, de boca larga e com tampa de plástico (do tipo café solúvel). Deve-se retirar o rótulo e o papel de dentro da tampa. A coleta pode ser feita tanto manualmente ou com uma bomba (ambas devem ser esterilizadas) – e realizada várias vezes ao dia.

 

Após coletado, o leite materno doado é encaminhado ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller, onde é pasteurizado e redistribuído para atender as necessidades das UTI's neonatais.

 

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