As poltronas também ganharam numeração em Braille. Aliás, a acessibilidade envolveu outras ações na reforma. Para os artistas, agora são três camarins, antes eram dois e um deles recebeu a instalação de plataforma elevatória sob as escadas. Há novas cabines técnicas e salas de audiodescrição, com equipamento próprio.
"Diante dessas possibilidades, podemos incluir na programação sessões com libras e audiodescrição com mais qualidade", conta o curador, André Acioli. Como apoio, o teatro agora possui local para armazenamento de cenários e uma sala para receber convidados e imprensa.
No interior do teatro, há melhorias na pressão sonora e a instalação de um sistema de controle automatizado importado para iluminação, som e demais partes técnicas.
Do lado de fora, a mudança foi mais radical. A antiga cantina deu espaço para um novo café-bar, que pretende abrigar o público que trabalha na região do bairro do Morumbi enquanto aguarda o espetáculo começar.
"Queremos que o teatro seja uma continuidade do dia da plateia, que sai do trabalho e vem até aqui para assistir a um espetáculo", afirma o CEO da Vivo, Christian Gebara. No foyer, salas multiuso poderão abrigar eventos eternos como palestras, debates, encontro com a plateia, lançamentos e exposições.
(Com Agência Estado)
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