Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em baixa de 0,30%, a US$ 2.324,20 a onça-troy.
Em relatório, a Bannockburn estima que a queda do ouro neste pregão ainda está em linha com a faixa de consolidação de preços do metal precioso, calculada entre US$ 2.275 a US$ 2.235 a onça-troy.
Economista-chefe de Mercados da Spartan Capital, Peter Cardillo avalia que o cenário geopolítico é a razão principal para o "estágio de reversão" nos preços do ouro e da prata, que fechou em queda de 0,24%, a US$ 27,303 por onça-troy na Comex. Por outro lado, alguns fundamentos continuam apoiando os metais, como a compra de ouro por consumidores chineses, aponta Cardillo.
Para o TD Securities, há espaço limitado para uma "queda contínua" dos preços do metal amarelo, com a possibilidade de um ambiente macroeconômico mais favorável atrair capital de larga escala para o ativo.
Já a Capital Economics acredita que o recente rali do ouro parece ter sido excessivo e os preços elevados devem servir justamente como empecilho para nova tendência de alta. "Duvidamos que o metal receba suporte adicional, por exemplo, de expectativas sobre o relaxamento monetário do Federal Reserve", prevê.
Hoje, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, evitou descartar a possibilidade de alta dos juros e afirmou que se o cenário atual - de inflação elevada e resiliência econômica - persistir, é melhor que os dirigentes não "façam nada" e deixem as taxas inalteradas. Os comentários ajudaram a fortalecer o dólar no exterior, o que também tende a diminuir a atratividade de commodities, incluindo o ouro, para detentores de outras moedas.
(Com Agência Estado)
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