A Polícia Civil está montando o quebra-cabeças que se chama "Caso Danillo Campos". O personal trainer foi executado há 4 meses, no dia 8 de novembro, ao deixar a academia em que trabalhava, no bairro Jardim Cuiabá. Quando desceu do carro, foi baleado cinco vezes e morreu no local. A principal tese do homicídio é que tenha sido cometido a mando de um empresário, que enciumado, contratou dois homens para executar o profissional.
Esse mandante, segundo as investigações, é o empresário e capoeirista Guilherme Dias Miranda, 37 anos. Ele era casado com Ane Lise Hovorusk, quando começou a desconfiar de um caso estraconjugal da mulher com o personal. Por conta disso, teria contratado Walisson Magno, 27 anos, para ajudá-lo a concretizar o crime de morte. Para isso, foi oferecido um valor entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, para que Magno, que também é capoeirista, executasse Danillo, mas ele não teria aceito puxar o gatilho, mas sim pilotar uma moto para que uma terceira pessoa pudesse cometer o crime.
Essas informações constam no depoimento de Ane Lise Hovorusk, que o HiperNotícias conseguiu com exclusividade. Pivô de toda essa situação, Ane chegou a ser presa em Foz do Iguaçu, no Paraná, mas por colaborar com as investigações, acabou sendo liberada em seguida.
Ela teria sido peça chave para a polícia conseguir chegar ao paradeiro de Guilherme e Walisson, que estavam escondidos em um condomínio na cidade de São Paulo. Lá, eles usavam nomes falsos e se mantinham com dinheiro de estelionato, que Guilherme comete há muito tempo. Ele, inclusive, é alvo de investigação como um dos maiores estelionatários do Centro-Oeste.
Luis Vinicius - HiperNotícias
Guilherme e Walisson foram pegos em São Paulo e estão presos em Cuiabá
Ane contou que Guilherme ofereceu dinheiro para que matassem Danillo, mas ela não sabe se esse dinheiro chegou a ser entregue aos criminosos. Por enquanto, a Polícia Civil não divulgou se já tem o nome do terceiro envolvido na morte do personal. Porém, em recente entrevista, a delegada Juliana Palhares disse que o caso continua sob investigação e que detalhes não podem ser divulgados para não atrapalhar o andamento do inquérito.
A depoente não reside mais em Cuiabá. Com medo de algum tipo de ataque, ela deixou o Estado. Guilherme e Walisson foram trazidos de volta na sexta-feira (16). Agora estão presos na Penitenciária Central do Estado, onde dividem cela com detentos do Raio 2. Antes de ser levado para a carceragem, Guilherme, principal procurado pelo crime de mando, disse que esse caso logo será concluído com a verdade e que ele não se escondeu, apenas preservou sua vida.
A família de Danillo preferiu não dar mais entrevista sobre o caso. O pai do jovem, que é vereador em Várzea Grande, disse que "a Justiça está sendo feita, porque Deus tarda mais não falha".
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