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Justiça Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 17:43 - A | A

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Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 17h:43 - A | A

OPERAÇÃO ROTA FINAL

Filha de Pedro Satélite pede para não ser habilitada em processo contra pai falecido

Na semana passada, a viúva de Satélite, Eliane de Fátima Favareto, também requereu para não ser habilitada no espólio do ex-deputado

VANESSA ARAUJO
Da Redação

Marciana Wiegert Alonço dos Reis, filha do ex-deputado Pedro Satélite, que morreu em janeiro deste ano em decorrência de um câncer, pediu para não ser habilitada para herdar o processo que o pai respondia sobre um esquema de fraudes em licitações do transporte intermunicipal. A ação apura a participação de 18 pessoas e empresas no caso. A petição da filha foi anexada nos autos na última sexta-feira (19). A viúva de Satélite também requereu para não ser habilitada na ação. 

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Segundo Marciana, o único bem que o pai deixou é ocupado pela viúva Eliane de Fátima Favareto, um imóvel no Condomínio Belvedere. Conforme a defesa de Marciana, na certidão de óbito de Satélite consta que ele não deixou nenhum bem para inventariar. 

Na petição, a filha lembra que Satélite não tinha onde morar nos últimos quatro anos e que gastou boa parte de sua fortuna em seu tratamento contra o câncer no pâncreas, inclusive, Marciana afirma ter pago parte das despesas do tratamento com seu irmão e que ainda segue fazendo pagamentos decorrentes da doença. 

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Marciana também citou que documentos, seja do único imóvel do falecido, seja de sua vida pregressa como deputado e outros negócios mantidos pelo falecido, ficaram em poder de sua ex-companheira Eliane, com quem o imóvel de Satélite ficou. Segundo ela, ele teria saído da casa apenas com documentos pessoais e a roupa do corpo. 

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“Assim, a Peticionante declina de toda e qualquer substituição processual, não tendo qualquer interesse na demanda, tendo em visto que nenhum bem fora deixado pelo seu genitor que possa ser partilhado, requerendo assim o indeferimento da habilitação e a exclusão da Peticionante da lide”, diz o requerimento. 

Na última semana, Eliane de Fátima Favareto também requereu para não ser habilitada no espólio do ex-companheiro sob o argumento de que move uma ação na Justiça para que seja reconhecida sua união estável pós-morte com o ex-deputado, ou seja, sequer era casada com o Satélite. 

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) requereu a habilitação do espólio de Pedro Satélite por intermédio de Eliane de Fátima Favareto, Andrigo Gasper Wiegert, Márcio Rodrigo Wiegert, Marciana Wiegert Alonço dos Reis e Samilly de Fátima Favareto Wiegert. 

O CASO

O MPMT denunciou Satélite por supostamente receber propina de até R$ 4 milhões dos empresários do ramo do transporte rodoviário para prejudicar a licitação do transporte intermunicipal organizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

De acordo com a denúncia, para atender os interesses dos empresários, o deputado agia para articular a criação da Comissão Especial de Transportes na Assembleia Legislativa. A partir daí, impediram que novas empresas pudessem explorar o transporte público intermunicipal, preservando a margem de lucro de empresários que já mantinham a exploração do setor.

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