O juiz do Tribunal de Justiça de Mato grosso (TJMT) Flávio Miraglia Fernandes manteve a prisão de Walter da Cunha Figueiredo, Wesley Maykon Pedroso e Ivo Rogério Pereira da Silva por terem assassinado o subtenente da Polícia Militar Everaldo Rodrigues Alves, 46 anos. A vítima foi executada em frente a uma distribuidora, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, com vários tiros na cabeça em 2020.
Consta na decisão que o magistrado optou por manter a prisão dos envolvidos para garantir a ordem pública. Foi ressaltado ainda que o trio possuí antecedentes criminais e oferecem risco.
"Pois bem, os indícios de autoria e a materialidade para fins de decretação da prisão preventiva dele já foram expostas por este magistrado. Quanto a manutenção da sua prisão, ainda verifico a necessidade, pois, assim como os corréus, ele também apresenta iminente risco social diante de sua reiterada prática delitiva quando colocado em liberdade.", diz trecho da decisão.
O CRIME
A execução do militar foi registrada no dia 29 de agosto de 2020. A vítima foi ao estabelecimento acompanhado de uma mulher. Em seguida, três homens teriam “mexido” com ela, e Everaldo não teria gostado do suposto assédio e discutiu com os assassinos.
Durante o desentendimento, os criminosos teriam tomado a arma da vítima. Na sequência, dois dos bandidos seguraram Everaldo e o terceiro atirou várias vezes na cabeça do subtenente. Everaldo não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Pouco tempo após a morte, policiais militares saíram em rondas e prenderam em flagrante Wesley. Ele foi preso na região do Pedra 90 e apontado pela Polícia Civil como um dos homens que segurou a vítima para que ela fosse executada.
No dia 1 de setembro, Wagner da Cunha Ribeiro, conhecido como “Magrinho”, se apresentou à DHPP. Ele teria auxiliado Wesley na missão de manter Everaldo imóvel.
Já dois dias depois, a Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam Ivo Rogério Pereira da Silva, na cidade de Jangada (70 km de Cuiabá).
Ele é apontado como o homem suspeito de ter feito os tiros.
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