O Tribual de Justiça de Mato Grosso (TJMT) marcou para o dia 24 de março o júri do estudante de Direito Raony Silva de Jesus, à época com 27 anos, por ter matado a esposa Aline Gomes de Souza, de 20 anos, com mais de vinte facadas no condomínio Chapada dos Bandeirantes, em Cuiabá. O crime, que aconteceu em abril de 2020, foi motivado por uma suposta traição.
Segundo as informações, o julgamento deverá acontecer às 9h. Investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que o estudante Raony de Jesus teria descoberto uma possível traição de Aline Gomes de Souza, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.
À época, o delegado responsável pela investigação, Marcel Gomes de Oliveira, infomoru que Aline teria conversado com uma amiga por meio do WhatsApp sobre uma relação extraconjugal.
Já desconfiado, o universitário utilizou o WhatsAppWeb para tentar descobrir sobre a possível traição.
O WhatsAppWeb é um recurso que permite acessar o aplicativo de mensagens pelo computador.
Para isso é necessário parear o celular com o código que aparece na tela do computador browser, usando um código chamado "QR Code".
Vale lembrar que é possível utilizar o aplicativo no computador e celular simultaneamente sem prévio aviso. Ou seja, Aline não estava sabendo que o seu marido estava invadindo a sua privacidade.
Após ficar sabendo da possível traição, Raony teria ido à esposa questioná-la sobre os fatos. No entanto, o casal teria discutido e o estudante pegou uma faca, desferindo vários golpes na vítima. Mesmo ferida, a mulher conseguiu fugir pelo pátio do condomínio.
No entanto, o suspeito correu atrás da vítima e desferiu mais golpes. A operadora de caixa teria sido atingida com mais de 20 facadas. O universitário era casado com a vítima. O casal tinha um filho de 1 ano e seis meses quando ocorreu o crime.
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