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Justiça Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022, 16:16 - A | A

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Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022, 16h:16 - A | A

EXAME PARA HABILITAÇÃO

MP oferece denúncia contra médico suspeito de fraudar documento no Detran

Denúncia contra o profissional é do fim de dezembro.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra o médico Napoleão João da Silva pelo crime de concussão. O profissional de saúde é suspeito de forçar a associação de colegas à empresa Perimetran Perícias junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Uma das vítimas é José Geraldo Riva Junior, médico e filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), José Geraldo Riva, que passou de investigado à vítima.

Foto: Assessoria

detran

 

A denúncia contra o profissional é de dezembro. Nela, os membros do MPMT afirmam que a associação dos colgas era necessária para que os profissionais pudessem entrar na escala de atendimento. O objetivo era que esses médicos se tornassem aptos a aplicar exames de aptidão física e mental em candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A informação foi confirmada pelo MPMT.

“O denunciado Napoleão João da Silva aproveitou do controle que possuía sobre o setor de perícias médicas (conhecedor dos trâmites, servidor do DETRAN-MT), da ignorância, bem como da necessidade de novos credenciados, para impor-lhes não só a obrigação de integrar a empresa por eles então constituídas, como também, de pagar metade da remuneração devida nos primeiros 12 meses, ou mesmo o total daquela relativa ao primeiro semestre”, diz trecho da denúncia.

De acordo com os investigadores, o médico falsificava a documentação para obter o certificado de título de especialista em Medicina de Tráfego, que teria sido realizado em Goiás.

AÇÃO TERIA AFASTADO DELEGADO

Napoleão João foi alvo da Operação Especialista, deflagrada em 2019 pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Além dele, o filho de Riva também foi alvo. Entretanto, durante as investigações, foi descoberto que o filho de Riva foi vítima nas fraudes.

LEIA MAIS: Delegado diz à ALMT que foi afastado da Defaz por investigar filho de Riva

O delegado da Polícia Civil Lindomar Tófoli, que coordenava a ação policial, relatou à Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa (ALMT) que foi afastado da delegacia após fazer a operação contra o filho do ex-deputado estadual José Geraldo Riva, em 2019, e por investigar o governo de Mauro Mendes (DEM).

Tofóli explicou aos deputados que ficou sabendo da informação (sobre seu afastamento) por um informante que não tinha nenhuma ligação com as investigações.

As declarações ocorreram na Assembleia Legislativa depois que a autoridade policial foi convidada a prestar esclarecimentos sobre uma denúncia do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que acusa o governador de utilizar a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção em Mato Grosso (Deccor) para prejudicá-lo politicamente.

"Uma pessoa me disse que eu tinha saído da delegacia por causa do filho do Riva e que ninguém tinha controle sobre mim. Que eu tinha ido lá (na casa do filho do Riva) xingando e as crianças começaram a chorar. E quem me conhece sabe que isso nunca aconteceu. Mas, essa aí foi uma das coisas que chegaram pra mim e a outra motivação era porque eu estava investigando o governo. E essa pessoa que me contou em detalhes o que eu estava investigando”, disse o delegado.

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