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Justiça Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022, 15:49 - A | A

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Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022, 15h:49 - A | A

MP PEDIU CONDENAÇÃO

Paccola diz que adulterou registro de arma para poupar militar que seria injustamente incriminado

Segundo consta na denúncia do Ministério Público, registro adulterado seria de uma pistola da marca Glock calibre 9 mm, utilizada em homicídios.

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O vereador de Cuiabá, tenente-coronel Paccola (Cidadania), admitiu que inseriu dados falsos no sistema de registro de armas de fogo da Polícia Militar. Segundo ele, contudo, o crime foi praticado no intuito de impedir que um outro militar fosse incriminado por um homicídio que não cometeu. Alegações finais pedindo condenação do parlamentar foram apresentadas à Justiça pelo Ministério Público no final de 2021. O documento também levanta a possibilidade de perda de patente. 

"A falsidade ideológica se trata da utilização da senha do sargento que estava salva no meu computador; e a ‘inserção de dados falsos no sistema' foi devido ao documento elaborado para tentar evitar que um tenente fosse incriminado por algo eu que tinha certeza absoluta que ele não havia cometido, nem tampouco participado e que eu não poderia me furtar de tomar essas atitudes e vê-lo sendo condenado por algo que que ele nunca teve relação ou participação na ação", explicou em nota divulgada nesta terça-feira (4).

Segundo consta na denúncia do Ministério Público, o registro adulterado seria de uma pistola da marca Glock calibre 9 mm, do tenente da Polícia Militar Cléber de Souza Ferreira. A arma apresentou confronto balístico positivo para alguns crimes de homicídio apurados em outros inquéritos policiais.

Na nota, o vereador tenente coronel Paccola reforça que assumiu a responsabilidade pela adulteração à Corregedoria da PM e ao Ministério Público que, segundo ele, "vem cumprindo seu papel". 

"Reitero que o MP pede a condenação pelos crimes que eu assumi desde o início, não havendo prejuízo qualquer para os cofres públicos ou para a administração. Dentro daquilo que eu sempre pautei entendi naquele momento, ciente de que era ilegal, mas que na minha visão não era imoral, cabendo realizar o procedimento, e assumir o risco, para poder ficar com a minha consciência tranquila", escreveu. 

O parlamentar também atribuiu a vinculação das alegações finais na imprensa a uma suposta represália por sua atuação em oposição à Prefeitura de Cuiabá.

Veja a nota do parlamentar na íntegra aqui

 

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