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Polícia Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 11:53 - A | A

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Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 11h:53 - A | A

EXECUÇÃO DE IDOSOS

Atiradora recebeu ligação e mudou comportamento antes de matar dois em Peixoto, revela mulher

Declaração foi dada por uma amiga da cunha de Inês Gemilaki em depoimento à Polícia Civil

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Em depoimento à polícia, uma amiga da cunhada de Inês Gemilaki contou que a atiradora recebeu uma ligação estranha e mudou o comportamento pouco tempo antes de invadir a casa do produtor rural Enerci Lavall, o ‘Polaco’, em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), no dia 21 de abril. Lá, ela foi filmada atirando contra as pessoas que estavam na casa, resultando na morte dos idosos Pilson Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo.

Segundo a mulher, ela estava em uma confraternização com Jéssica Furtado, Eder Gonçalves, Bruno Gemilaki e Marcio Ferreira Gonçalves, cunhada, cunhado, filho e companheiro de Inês, respectivamente, no dia do crime. À ocasião, o grupo comemorava o aniversário de Jéssica.

Cerca de uma hora depois de chegar à festa, Inês saiu para levar Márcio para a residência do casal, pois ele precisava trabalhar. Ao retornar para a confraternização, Inês recebeu uma ligação e chegou a sair da casa para atender, para que ninguém ouvisse a conversa. Quando voltou, mostrou algo no celular para o filho, Bruno.

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Em seguida, chamou Eder para ir até uma conveniência da cidade comprar mais bebidas. Pouco tempo depois do trio sair do local, Jéssica e a amiga tomaram conhecimento sobre o duplo homicídio.

Conforme a depoente, no dia seguinte aos crimes, Jéssica passou no trabalho da amiga e deixou a chave da casa dela, afirmando que iria embora da cidade porque estava com medo. A cunhada de Inês contou que homens que trabalhavam para Polaco teriam ido até a casa da atiradora para ameaçá-la. Então, Jéssica ficou com medo de sofrer represálias, já que o marido também participou das execuções.

“Após os fatos, Jéssica me contou que Inês havia confidenciado a ela que estava sendo ameaçada por Polaco, inclusive haveria ido homens de Polaco à casa de Inês para ameaçá-la, logo pelo fato de o marido de Jéssica (Eder) estar junto de Inês na execução, Jéssica temia por sua vida, já que ela imaginou que os mesmos homens que foram à casa de Inês poderiam procurá-la”, traz trecho do depoimento.

RELEMBRE O CASO

Inês, Bruno e Eder invadiram a casa do produtor rural Enerci Lavall e mataram os idosos Pilson Pereira da Cruz, de 81 anos, e Rui Luiz Bogo de 69. No momento do crime, estava acontecendo uma confraternização no local e havia pelo menos dez pessoas presentes. O padre José Roberto Domingos também foi ferido no atentado e precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico, mas já está recuperado.

O verdadeiro alvo era Polaco, mas ele não foi atingido porque a arma de Inês falhou. De acordo com as investigações, o crime está ligado a uma antiga desavença entre a família Gemilaki e Enerci Lavall, que é ex-locatário de Inês. A briga entre os dois teria começado por conta da casa que a fazendeira alugava. Ela teria entregue o imóvel em condições precárias e devendo um aluguel. O caso foi levado à Justiça e Inês saiu vitoriosa. Contudo, o estranhamento entre ela e Enerci, o Polaco, teria perdurado.

Éder, Inês e Bruno estão presos e podem responder por duplo homicídio qualificado e por tentativa de homicídio qualificado perante a Justiça. Já o marido dela, Márcio, recebeu liberdade provisória, nesta segunda-feira, ao ser acusado injustamente de participar do duplo homicídio. Inicialmente, foi apontado que o homem seria o ‘piloto de fuga’. Contudo, imagens das câmeras de monitoramento do local do crime demonstraram que ele não estava no imóvel e que na verdade, foi Eder quem auxiliou a família Gemilaki.  

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