A secretária Municipal de Saúde de Cuiabá, Lúcia Helena Barboza Sampaio, disse ao HNT TV que passou o período crítico das arbovirores - dengue, Zika e chikungunya - e a tendência é de que os registros de casos caiam, porém, fez o alerta para a chegada de uma nova onda de Influenza. Lúcia Helena ressaltou a necessidade da vacinação, principalmente, entre as pessoas dos grupos de risco que contemplam bebês de seis meses a crianças de até cinco anos, idosos e gestantes.
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"A gente está esperando que, agora diminuindo as chuvas, esse número de casos vá chegar a quase zero, como era antigamente, antes de termos esse boom", falou a secretária ao podcast.
A epidemia das arboviroses estourou quando Lúcia Helena assumiu a Secretaria de Saúde. Durante o ápice da doença, ela lembrou que foram feitos cerca de 3,5 mil atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento em um único dia. "Uma demanda assim inimaginável", destacou a secretária.
O número elevado de casos motivou o prefeito Abilio a decretar estado de calamidade. Por meio da medida, o governo federal enviou os reforços da Força Nacional e quipes do Ministério da Saúde para apoiar as ações de combate ao mosquito.
Cuiabá está entre as cidades com maior números de casos do país. Entre janeiro até 24 de abril, o Painel de Arboviroses do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta o total de 1.413 casos prováveis de dengue e dois óbitos em investigação; quatro ocorrências de Zika; 9.715 casos de chikungunya, nove mortes e 26 óbitos sendo investigados.
"Aumenta o número de casos, obviamente aumenta o número de óbitos. Mas a gente tem uma redução gradativa depois que tem um ‘boom’. Porém, o alerta não deixa de existir. Os cuidados que nós tivemos — aos quais eu atribuo a redução do número de casos — foram o cuidado com o meio ambiente, com os lixões, com as residências. Todo o trabalho que foi feito pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica é que eu atribuo, realmente, à redução do número de casos", afirmou.
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