O irmão de Nataly Helen Martins Pereira, Cícero Pereira Martins, declarou em entrevista concedida nesta terça-feira (15) que espera que sua irmã pague pelo assassinato com requintes de crueldade da adolescente Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, ocorrido há mais de um mês, no dia 13 de março.
Ele e seu ex-cunhado, Christian Cebalho, falaram com exclusividade à TV Centro América, onde expressaram que estão vindo a público somente um mês depois do crime por medo do falso julgamento popular.
Cícero fez questão de esclarecer, durante toda a entrevista, que todas as decisões foram tomadas exclusivamente por Nataly, sem qualquer envolvimento dele ou de seu ex-cunhado.
“Eu nunca imaginei que ela pudesse ser capaz de fazer algo assim. Foi algo tão grave, tão bárbaro. Agora é aceitar. A gente tem que seguir em frente. Mas nós, que não tivemos nada a ver com a situação, estamos sofrendo também. O que aconteceu foi uma escolha da Nataly”, declarou Cícero.
Em seguida, o irmão foi questionado sobre qual deveria ser o destino de Nataly, e foi enfático ao responder que espera que ela pague pelo que fez.
“O que eu espero daqui pra frente? Que ela pague pelo que fez. E que a família da Emelly possa ter alguma compreensão, porque nós não tivemos nenhuma participação nisso, nessas decisões, nessas ações que ela cometeu. E agora, a gente tem que tocar a nossa vida pra frente”, finalizou Cícero Pereira Martins, irmão de Nataly.
RELEMBRE O CRIME
Emelly Sena saiu de sua casa em Várzea Grande, no dia 12 de março, para buscar donativos em uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
No imóvel, ela foi esganada com um fio de internet e sufocada com uma sacola plástica. Inconsciente, teve a filha arrancada de seu ventre por Nataly Helen Martins Pereira, que utilizou uma faca.
Depois de matar a adolescente, Nataly a enterrou em uma cova rasa nos fundos da casa. Na sequência, pegou a criança e procurou atendimento no Hospital Santa Helena para emitir uma declaração de nascimento, argumentando que havia tido um parto em casa.
Desconfiada da versão, a equipe médica solicitou um exame hormonal de Beta HCG, que não detectou sinais de gravidez recente ou estado puerperal.
Ela foi levada à Central de Flagrantes para prestar depoimento e o crime foi descoberto. Em depoimento, confessou a autoria do homicídio e afirmou ter agido sozinha.
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