A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa (ALMT) deverá pedir a transferência do deputado Gilmar Fabris (PSD), que está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC). O parlamentar foi preso há mais de uma semana, por supostamente tentar obstruir a Justiça na Operação Malebolge.
Fabris teria saído de seu apartamento momentos antes da Polícia Federal chegar para cumprir um mandado de busca e apreensão e ainda levou alguns documentos em uma pasta preta.
De acordo com a assessoria de imprensa do deputado Dr. Leonardo Albuquerque (PSD), presidente da Comissão de Ética, a defesa do parlamentar apresentou ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), a argumentação de que o deputado está sendo tratado de maneira diferente de outros presos, além de que ele tem diabetes, o que requer tratamento diferenciado, segundo a defesa.
Uma das possibilidades é que o parlamentar preso seja transferido para o Quartel do Corpo de Bombeiros, local onde já abrigou outros políticos presos, como o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-deputado federal Eliene Lima (PSD). De acordo com Leonardo, a Comissão comunicou o Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão de Fabris, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
Ainda foram oficiados o Ministério Público de Mato Grosso, Tribunal de Justiça (TJ), Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Leonardo deve se reunir com o juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis, para se informar sobre o que de fato estaria acontecendo e ver as possíveis soluções.
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