O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu soltar o pastor Paulo Roberto Alves, de 53 anos, acusado de estuprar uma menina de 11 anos em abril deste ano. À época, ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Paulo Roberto foi liberado por maioria dos votos na sessão de quarta-feira passada (11), da 3ª Câmara Criminal. A decisão corre em segredo de justiça.
Mayke Toscano/HiperNotícias
Pastor acusado de estupro de vulnerável já foi candidato em Cuiabá
O pastor, que também já foi candidato a vice-prefeito de Cuiabá nas eleições de 2012, esteve preso preventivamente desde o dia 12 de abril.
Conforme relato do boletim de ocorrência, o pastor teria abusado sexualmente de uma criança de 11 anos enquanto a tia da vítima, que tem apenas 16, assistia todo o crime. No fim, ele teria pago R$ 100 para a menor que presenciou o ato libidinoso e R$ 50 para a vítima, o que caracteriza estupro de vulnerável e exploração sexual através de favorecimento à prostituição.
Desfecho
À época, policiais do 3º Batalhão flagraram Paulo Roberto deixando as meninas próximo da Avenida das Torres, em um ponto de ônibus. Ao perceber que estava sendo monitorado, o pastor acelerou sua caminhonete, uma Hillux, e fugiu.
A placa do veículo foi anotada pelos militares, que voltaram ao ponto de ônibus e começaram a interrogar as meninas. As menores apenas comentaram sobre o crime após muita insistência da polícia.
Na data do crime, ele teria ligado para a tia da vítima várias vezes enquanto ela estava na escola. Após insistência, ela atendeu ao telefone de Paulo, que pedia para sair com ela e sua sobrinha.
Quando foi preso, o pastor se declarou vítima de uma armação da Igreja Assembleia de Deus, da qual foi expulso em 2012. "Sou muito perseguido por conta do dom que Deus me deu", ele disse na saída da Delegacia do Planalto, quando era encaminhado para a Audiência de Custódia no Fórum de Cuiabá.
A reportagem tentou entrar em contato com a defesa do pastor, mas não obteve nenhuma resposta.
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