O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou estar refletindo sobre sua saída do cargo em 2026. Apontado como possível candidato ao Senado, Mendes revelou pela primeira vez que vem estruturando o que chama de "plano de aterrissagem". A declaração foi feita nesta quarta-feira (16), durante a cerimônia de formatura de 75 novos servidores do sistema penal.
“Eu, que estou aqui na condição de servidor público temporário, já olho para o ano de 2026 e fico, em alguns momentos, pensando — o que brinco com alguns amigos — no ‘plano de aterrissagem’, porque meu tempo é finito. Mas o meu tempo de cidadão neste estado, assim como de todos nós, só será finito no dia que Deus permitir. Até lá, é fundamental que todos nós façamos o melhor”, afirmou o governador.
"Olho para 2026 e fico pensando no ‘plano de aterrissagem’ porque meu tempo é finito
Nos bastidores políticos, Mauro Mendes é cotado como um dos principais nomes da direita para o Senado em 2026. Ele conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que articula uma aliança entre o PL e o União Brasil. A ideia é montar uma chapa com Mendes e o deputado federal José Medeiros (PL).
Conforme noticiado pelo HNT, Ananias Filho, presidente do PL em Mato Grosso, a parceria entre Mendes e Medeiros representa a "chapa dos sonhos" da direita mato-grossense.
CAIADO SONDOU MENDES À VICE-PRESIDÊNCIA
Mauro Mendes chegou a ser sondado para compor uma chapa presidencial como vice do governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO). No entanto, preferiu recuar da possibilidade, embora tenha intensificado sua participação em eventos políticos de alcance nacional.
Nos últimos meses, Mendes participou de atos conservadores em locais simbólicos como Copacabana, no Rio de Janeiro, e a Avenida Paulista, em São Paulo, ambos com forte presença de apoiadores de Bolsonaro. Em ambos os eventos, foi mencionado ou recebeu espaço para discurso.
LEIA MAIS: Pivetta diz que está 'preparado', mas desmente compromisso para que MM se afaste
SUCESSÃO AO GOVERNO TAMBÉM ESTÁ EM JOGO
Além da sua "aterrisagem", Mauro Mendes está reflexivo sobre a formação de um sucessor. O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) cativou o seu apoio, rivalizando com o senador Jayme Campos, vice-presidente do União Brasil no estado, que está resistente a abrir mão de pleitear o Paiaguás. A disputa interna gera tensão no grupo político. Mauro ignora e afirma que a chapa só será fechada mais à frente.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.