O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, negou o pedido formulado pelo ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Júnior, para se ausentar de Cuiabá. Siqueira está em regime semiaberto e não pode deixar a Capital sem autorização. Ele queria viajar com a família para férias o Chile e para Mirassol do Oeste para reunião com advogados.
Segundo a decisão do ministro, o pedido para a viagem de férias nem ao menos pode ser aprecisado, porque chegou ao seu gabinete um dia após a data prevista para o embarque. As férias do réu com a família era compreendia o período entre 19 de novembro e 26 de novembro.
Campbell negou o pedido de reunião com os advogados e determinou que o requerimeto seja feito separadamente com o cronograma específico de encontros com os defensores.
Siqueira deve aida se recolher a sua residência entre as 19h e as 7 horas e o contato com a esposa é mantido. O ex-secretário é casado com a delegada de Polícias Civil Silvia Paluzzi.
O réu é investigado em ação que apura interceptações clandestinas a dezenas de pessoas do estado. Policiais militares executavam as escutas a mando de um grupo do alto escalão do governo, composto por Siqueira, o coronel Zaqueu Barbosa, Airton Benedito Siqueira, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, o ex-secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco e sua esposa, Helen Lesco, o sargento Soler, e o ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas.
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