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Justiça Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 15:30 - A | A

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Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 15h:30 - A | A

SILVAL BARBOSA

Das 121 empresas investigadas pela CGE 19 foram denunciadas por Silval Barbosa

REDAÇÃO

O Governo de Mato Grosso tem 81 processos administrativos em andamento contra 121 empresas por inexecução contratual, fraudes em licitação e suposto envolvimento em atos de corrupção contra a administração pública estadual.  Os dados são da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), órgão que coordena as atividades de responsabilização de fornecedores no Poder Executivo Estadual.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

CGE

 

Das 121 empresas que já respondem a processos, 19 foram citadas no acordo de colaboração do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, com a Procuradoria Geral da República (PGR).

 

Um dos processos apura a responsabilidade do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande e de mais quatro empresas ligadas às consorciadas por indícios de corrupção na licitação e na execução do contrato de R$ 1,5 bilhão para implantação do modal, entre os anos de 2011 e 2014. A instauração do processo foi motivada pelos fatos revelados em auditorias realizadas pela própria CGE, na delação do ex-governador Silval Barbosa e na “Operação Descarrilho”, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).

 

Outro processo apura a responsabilidade de duas empresas em irregularidades na supervisão das obras do antigo Programa Mato Grosso Integrado, Sustentável e Competitivo (MT Integrado) no período de 2012 a 2014. Respondem ao processo de responsabilização as empresas integrantes do Consórcio Integração, contratado em 2013 pela antiga Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana – Setpu (atual Sinfra) pelo valor inicial de R$ 35,5 milhões por ano para prestar apoio técnico na execução das obras de pavimentação de rodovias estaduais.

 

Um exemplo também é o processo que apura a responsabilidade de duas construtoras nas irregularidades em dois contratos firmados no ano de 2011 com a então Setpu (hoje Sinfra) para manutenção de rodovias estaduais não pavimentadas (patrulhas rodoviárias). O processo de responsabilização tem como fundamento o Relatório de Auditoria n. 81/2015, produzido pela própria CGE, e o acordo de colaboração do ex-governador Silval Barbosa, no trecho em que ele menciona a incidência de propina nos contratos de patrulhas rodoviárias.

 

Penalidades

Parte dos 81 processos administrativos em andamento contra empresas tem como fundamento a Lei Anticorrupção (Lei Federal n. 12.846/2013). Outra parte se baseia na Lei de Licitações (Lei Federal n. 8.666/1993). Os processos foram instaurados em conjunto com os órgãos estaduais aos quais se relacionam os respectivos objetos dos contratos.

 

Caso sejam condenadas, as empresas podem ser multadas no valor equivalente a até 20% do seu faturamento bruto no ano anterior ao da instauração do processo. “A pessoa jurídica também não fica livre de ressarcir todos os danos provocados, além de ficar sujeita a processo penal”, destaca a secretária-adjunta da Corregedoria Geral do Estado da CGE-MT, Cristiane Laura de Souza.

 

Outra sanção é ter seu nome inscrito numa lista de empresas inidôneas para licitar e contratar com a administração pública. Atualmente, o Cadastro Estadual de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) mantido pela CGE-MT tem 150 pessoas jurídicas sancionadas por irregularidades na execução contratual com a administração pública com base na Lei de Licitações.

 

Investigação preliminar

 

O número de processos de responsabilização pode crescer consideravelmente já que a CGE está com uma investigação preliminar em curso envolvendo outras 87 empresas delatadas pelo ex-governador Silval Barbosa. Como parte deste trabalho, o ex-chefe do Governo de Mato Grosso participou de mais de 12 horas de oitivas nesta semana na CGE para relatar a auditores do Estado outros detalhes dos fatos narrados no acordo de colaboração com a PGR.

 

O objetivo da investigação preliminar é colher mais elementos que possam subsidiar a abertura de novos ou o aditamento dos processos administrativos já em curso para apurar o envolvimento de empresas e servidores nos ilícitos delatados.

 

Fortalecimento

O secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, ressalta que a Lei Anticorrupção fortaleceu os controles internos da União, dos estados e dos municípios ao possibilitar a responsabilização administrativa de empresas envolvidas em fraudes e corrupção com o setor público. A responsabilização administrativa que antes se limitava apenas ao agente público, passou a alcançar também às pessoas jurídicas nos casos de corrupção, com a devida reparação financeira do dano causado.

 

“A Lei Anticorrupção representa um salto na capacidade coercitiva de atuação dos órgãos de controle interno ao possibilitar que eles mesmos abram processos administrativos de responsabilização e penalização por atos de corrupção revelados em suas próprias auditorias. A partir da Lei Anticorrupção, o gestor que recebe uma auditoria com revelação de problemas, se não instaurar o processo de responsabilização, o órgão de controle interno tem o dever de avocar o processo”, argumenta o titular da CGE-MT.

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Benedito Addôr 21/01/2018

A propaganda oficial do VLT, que começou a circular internacionalmente a partir do mês de agosto/2012, pode ser visualizada na íntegra acessando a matéria: "Morador argumenta em vídeo que Ilha da Banana não atrapalha rota do VLT". Foi uma propaganda que passou em todos os telões de Cuiabá, como principal propaganda da Copa 2014. Conforme essa propaganda demonstra, bastaria retirar o Centro Comercial Morro da Luz, atrás das casas, para fazer os trilhos do VLT, que eles já estariam prontos faz tempo. A casa da Dona Rita não atrapalhava a passagem do VLT, pois tem espaço mais do que suficiente. É isso que demonstra a propaganda. Seria bom que visualizassem essa matéria, que revela o trajeto original do VLT Cuiabá-Várzea Grande.

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Benedito Addôr 20/01/2018

Aqui na Ilha da Banana, investigo o que aconteceu entre julho a dezembro de 2012. Por que em julho, o Silval declarou de Utilidade Pública para efeito de Desapropriação apenas o Centro Comercial Morro da Luz, por onde passaria o VLT de acordo com a própria propaganda oficial do VLT, que começou a internacionalmente a partir de agosto/2012. Mesmo essa propaganda circulando; mesmo os proprietários da área frontal à Igreja do Rosário terem recebido, durante anos, Declarações do IPHAN dizendo que a área tinha proteção especial; mesmo a Instrução Normativa do IPHAN, no seu artigo segundo, dizer que os imóveis tem preservação assegurada, comerciantes e moradores começaram a receber Ofícios e visitas, ; dizendo que teriam que deixar a área. Minha vizinha, Dona Rita, recebeu uma visita, ficou apavorada e, sendo hipertensa, em Outubro/2012 teve gravíssimo AVC, ficando paralisada em cima de uma cama, ligada a um home care, até março/2015, quando faleceu. Nós não sabíamos que a Secopa e o IPHAN faziam Reuniões para demolir as casas, mesmo elas nem estando declaradas de Utilidade Pública para efeito de Desapropriação. Depois de uma Reunião, ocorrida em novembro/2012, um mês depois, em dezembro/2012, o Silval incluiu também os imóveis como de Utilidade Pública. IPHAN participou de projeto para demolir as casas, antes dos imóveis serem declaradas de Utilidade Pública, e deu até subsídios para torna-las de Utilidade Pública? Sim. Causaram diretamente o AVC da Dona Rita, quer não suportou a pressão psicológica. Acho que vou marcar uma audiência com o Silval, para perguntar o que aconteceu realmente na Ilha da Banana, nesse período. Suspeito que alguma coisa ilegal aconteceu, e estou juntando provas sobre isso. Depois que entraram na minha casa para furtar documentos sobre a Desapropriação, tive certeza disso. O hipernoticias fez a matéria: Morador da Ilha da Banana tem casa invadida e apenas documentos são levados de armário.

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